Haroldo Magalhães descobriu a fotografia aos 17 anos, e desde então, dedicou-se intensamente ao aperfeiçoamento dessa arte, transformando sua prática em uma jornada poética ao longo de quase cinco décadas. Embora tenha se formado em direito, sua verdadeira paixão sempre esteve na arte visual, e ele buscou inspiração em grandes mestres da fotografia, afastando-se da carreira jurídica.

Suas obras revelam o extraordinário no cotidiano, especialmente nas fazendas de cacau da Bahia e nas paisagens rotineiras que captura com delicadeza e profundidade emocional. Haroldo se destaca por sua habilidade em fotografar cenas simples, mas carregadas de beleza oculta, com especial domínio na fotografia em preto e branco, inspirado pela técnica de Ansel Adams. As imagens captam a transformação constante da natureza, trazendo um olhar vibrante e poético sobre o mundo.

Além das vastas paisagens, Haroldo também explora detalhes minuciosos da natureza, influenciado por Edward Weston. Ele revela formas geométricas ocultas em elementos pequenos e comuns, criando harmonia entre o macro e o micro. Seu trabalho continua a evoluir, oferecendo uma perspectiva sensível e poética sobre a vida, convidando o público a redescobrir o cotidiano através de sua visão única.